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domingo, 1 de julho de 2012



Estas atividades são de minha turma do 2ºE.M.da E.E. Fernando Costa. Eles que deram as dicas de como realizar as fotografias, não mostraram os rostos por opção, mas fizeram "poses" interessantes!! 
A atividade é sobre Patrimônios Culturais de nossa cidade!!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Nosso curso "Leitura e escrita em contexto digital", acabou!
Estou até com saudades de ter que fazer as tarefas e publicá-las aqui, mas tudo tem uma finalização, e ainda bem que consegui terminar todo o conteúdo com nota máxima! Estou contente por ter aprendido coisas diferentes. Agora pretendo, junto com as outras colegas desse grupo, manter o blog, publicando atividades de nossos alunos, ou algo que possa engrandecer nossa área de atuação!

Obrigada leitores! Continuem conosco!

terça-feira, 15 de maio de 2012


Relato Reflexivo

Este curso para mi contemplou dois temas com os quais me identifico, gosto e considero de extrema importância como profissionais da educação, que são: a leitura e o meio digital.
Saio deste curso diferente de quando o comecei, tenho uma visão melhor do mundo digital e sua relação com a nossa profissão, aprendi a fazer um blog e já pude compartilhar esse conhecimento no local de trabalho com meus colegas professores e estou certa de que esse aprendizado continuará frutificando.
O curso também foi,  para mim particularmente, um exercício de leitura e escrita e isso é necessário, penso que um professor, independente da disciplina que ensina, deve desenvolver  também as suas habilidades de leitura e escrita. Acredito que a partir  dos textos lidos e escritos aqui neste curso me permitirá ler e entender outros textos no futuro.
Não posso deixar de destacar algo muito positivo que foi aprender muito com meus colegas professores neste curso através da construção do blog, escrevendo e lendo as postagens dos colegas nos fóruns.
Deixo meu agradecimento a todos.



   Profª Marisol  ( Ciências)

atividade final de curso

Como uma das atividades finais do curso produzimos um relato reflexivo sobre o caminho percorrido nesse momento de aprendizagem coletiva.

       Quando soube do curso, assim que as inscrições foram abertas fiz a minha, sem pensar muito em buscar informações mais detalhadas sobre o que o curso me ofereceria, pois, a princípio, seria apenas mais um curso que agregaria informações atualizadas e ponto. Porém, assim que as atividades iniciaram, percebi que teria muito mais que simples informações. Sempre tive muita dificuldade em lhe dar com “essa máquina” tão informativa e com tantos recursos que é o computador e, principalmente, em como torná-la útil em meu trabalho. Sei também que grande parte de nossos alunos sabem “usar” o computador como ninguém, mas, sei também que apenas o usam e o que falta é saber utilizá-lo, buscar informações que visam o conhecimento.
       Como professora da área de ciências humanas, na disciplina de História, sei que a leitura e a escrita se fazem essenciais para um bom aprendizado, assim como em outras disciplinas. Sempre percebi muita dificuldade entre os alunos em relação à concentração para que realizassem uma boa leitura e, a partir do momento em que comecei o curso enxerguei o quanto proveitoso seria, principalmente pelo fato de eu ser uma profissional da educação e que enfrenta diariamente essa transição de uma aula tradicional (aquele que fez parte de nosso aprendizado) com lousa e giz junto a um mundo moderno repleto de tecnologias que nos rodeiam o tempo todo.
       O curso foi norteado por uma variação metodológica, li textos, assisti a vídeo de profissionais que, até então desconhecia, me cadastrei em sites comerciais, desenvolvi conceitos que passaram a fazer parte de minha rotina de trabalho. E, não menos importante, realizei a produção de textos que foram publicados em um blog criado pelo próprio grupo de trabalho de curso - mérito direcionado à colega de grupo Sônia, responsável pela criação do blog – em uma das atividades propostas durante o curso.
       Enfim, aprendi que o trabalho em sala de aula pode ser bem mais ampliado e produtivo se a tecnologia for utilizada de forma correta. Vejo que o uso dessa tecnologia, como metodologia de trabalho em sala de aula, incentivará os alunos para que os mesmos desenvolvam suas competências leitora e escritora de maneira diversificada e com recursos que se fazem presentes em seus cotidianos. E, com certeza, sei que esse trabalho deve ser bem direcionado, pois se trata de um recurso que nos permite conhecer o mundo, outras culturas, notícias de acontecimentos em tempo real e imediato.

Professora Maria Claudia
          Como produto final do curso, cada cursista produziu um relato reflexivo
sobre as expectativas, vivências, trocas e aprendizados adquiridos, além é
claro, de toda interação entre os educadores e a tutora .

         
          Como professora de Língua Portuguesa, as práticas da leitura e escrita são constantemente abordadas em sala de aula, e o texto de Roxane Rojo ajudou consolidar  ainda mais minha prática pedagógica, com relação à leitura
e à escrita.
          Como cursista, tornei-me novamente aluna, só que dessa vez, uma aluna com bastante sede de aprender para poder ensinar, compartilhar,trocar conhecimentos, somar junto aos educandos.
          Por muitas vezes entrei em desespero, pois o contexto digital é muito amplo!
          O novo me desacomodou, e mais uma vez,coloquei -me no lugar do aluno,  perante tantos conceitos que queremos que assimile, habilidades e competências adquirem.
          Era um desafio que precisava vencer e por uma causa justa : Leitura e escrita em contexto digital.
          Agarrei com as duas mãos, e cá estou deslumbrada com o mundo digital, e com essa ferramenta tecnológica , que tanto se apropriam nossos alunos. Já que com ela não podemos competir, porque não dela compartilhar, e através dela  conquistar e motivar?
          Os textos  de leitura foram bastante reflexivos, e a criação de um blog foi muito oportuna, permitindo  interação e trocas não somente com as colegas do grupo, como também com outras cursistas.
          A criação do blog foi um projeto que levantou os ânimos de todos, por se tratar de uma novidade para muitos.
          Penso que os desafios da educação no mundo contemporâneo têm que ser repensados com carinho por todos os educadores, pois é uma nova sociedade que se forma, e como aves  de rapinas, no papel de educadoras, temos que procurar atingir nossos objetivos junto àqueles alunos que se encontram em outros momentos para aprender, buscar meios e formas que levem ao aprendizado , pois creio com o grande Fernando´Pessoa, que
tudo vale a pena, se a alma não é pequena''
          Valeu a pena!
 
          Professora Mariângela

terça-feira, 8 de maio de 2012

       Chegando ao final do curso, preparamos um Relato Refexivo sobre o mesmo. Muita aprendizagem, muitas descobertas, novas amizades, e a criação deste blog para postagens. 


        Quando fiz minha inscrição no curso, meu objetivo era aprender mais, ter mais um certificado para evolução funcional. Depois, ouvindo outros professores dizendo que era específico para determinadas áreas, fiquei até receosa, mas quebrei paradigmas e fui em frente, até me desafiando em conseguir terminar o mesmo!
          Logo na apresentação, vendo os perfis de meus colegas, logo ví muitas áreas, bem diversificado e me senti mais à vontade. Algumas atividades, precisei do auxílio de leituras complementares, muitas palavras que nunca tinha ouvido falar, o dicionário esteve sempre ao meu lado para desvendá-las e fui em frente, percebendo que meus erros me traziam mais vontade de seguir, aprender, ler, ter conhecimentos e interagir com pessoas de diferentes áreas e de outras cidades.
           Aprendí a dividir idéias, abrir mão de resolver tudo sozinha e "ouvir" outras opiniões e somente depois disso colocar a palavra final. Gostei muito de interagir com todos, seja de meu grupo, ou de outros grupos, cada um se oferecendo em ajudar, dividindo seus conhecimentos....aprendi e aprendo ainda com todos.E me diverti também com algumas das preocupações e colocações de colegas, transformando o sério em vontade de fazer!
          Alguns de meus alunos perceberam a diferença quando começei a fazer diferente as colocações em relação a minha maneira de explicar.  Palavras novas, formas de pedir leituras e cuidado maior em verificar o modo que estavam escrevendo, como professora de arte, não me aprofundava nisso,e passei a não "ter medo" de levar a classe para a sala de informática, utilizando a tecnologia a favor e não um empecilho.
           A importância de ler, interpretar, explicar os objetivos, levar os alunos a encontrar as respostas mas não de forma mecânica, mas compreendendo o que estavam fazendo. Pouco tempo de curso, mas algumas mudanças já incorporadas em minhas aulas atuais.
           Ter que escrever, sem resumir demais, pensando em outros que irão ler e precisam compreender o que leem, me fez parar de querer fazer só pra mim, e aprender a ser entendida por outros.  Produzir os diferentes textos também me trouxe vontade de diversificar sem ficar na mesma forma de escrever, mas passando por diferentes gêneros, também ví o quanto enriquece a palavra escrita, na era digital, com muitas novidades todos os dias, necessário adaptar-me as diferentes maneiras de interagir com outros, assim a construção de um blog foi desafiador, mesmo já sabendo como fazer, dividir a maneira de fazer o layout, as postagens, as maneiras diversas de cada membro do grupo escrever, colocar imagens, e respeitar essas decisões, foi um grande desafio.
            Contexto digital, hoje tão perto, tão presente em tudo que fazemos, mas ao mesmo tempo um "mundo" de descobertas novas, maneiras de atingir objetivos de uma forma divertida, diferente, um blog, as redes sociais, aprendizagem bem ao gosto de meus alunos e tão necessário que eu tenha acesso e saiba construir e conduzir essa nova linguagem. E vamos que vamos!!!
 
Profª Sonia - Arte

quarta-feira, 2 de maio de 2012

                                                 Olá a todos!

Em uma das atividades realizadas no curso "Leitura e Escrita na Contemporaneidade" nosso grupo foi responsável por produzir uma crônica, as etapas a serem seguidas para a produção poderia transformá-la em uma trágica história, porém decidi colocar um toque de humor. Boa leitura a todos, espero que gostem...

  "Um dia chuvoso de abril"

 

        Era para ser um dia comum se não fosse um dia de abril. Acordei pela manhã em um domingo chuvoso e fazia muito frio, olhei o relógio que marcava 8:00h e realizei meu ritual matutino: fui ao banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto, enxuguei-o e , antes mesmo de pentear os cabelos, ouvi a campanhia que tocava sem parar. A princípio fiquei surpresa ao ouvi-la, pois moro em uma cidadezinha no interior de Minas Gerais com poucos parentes e amigos e sempre que recebo visitas sou chamada pelo nome, portanto pouco ouço a campanhia tocar.

       Caminhei até a porta e quando olhei pela janela percebi que não havia ninguém próximo da porta e, ao abri-la, levei um tremendo susto, vi um corpo caído na soleira da porta, era de um homem, porém o rosto estava virado de lado e não consegui reconhecê-lo. Olhei para os lados próximos a ele e ninguém estava perto, abaixei-me, toquei-o com os dedos e senti que o corpo estava gelado, parecia um cadáver. Assustada e com muito medo, corri, peguei o telefone e disquei o número da central da polícia e, antes de completar a ligação o homem se levantou de repente e disse:

- Surpresa! Primeiro de abril!

      Nesse momento fiquei em estado de choque, um misto de emoções circularam dentro de mim: raiva, ódio, alegria e um enorme alívio pois alguns segundos depois reconheci aquele homem. Era um primo meu, muito brincalhão que não o via há muito tempo. 

      Enfim me dei conta que era para ser um dia comum, se não fosse primeiro de abril.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

  Sob diferentes olhares e perspectivas, uma sequência de fatos de um ritual diário, em que o personagem é surpreendido à sua porta por um cadáver, motivou as ''professoras de rapina'', produzirem suas crônicas.
  Foram produções independentes, e ficaram excelentes!
  Se quiserem saboreá-las, num momento desestressante, de ''relax'' indicamos!
Interagam conosco, façam comentários, deixem sugestões para nossas produções!
  Divirtam-se
 

Morrer fica caro ?????

       Maria Helena é uma conhecida cabeleireira em um bairro de classe média baixa, que sempre busca aperfeiçoar-se em sua profissão, e também oferecer excelente atendimento aos seus clientes, independentemente da classe social, cor, raça e credo a que pertençam.
         Segundo um ditado bastante popular, em que diz que notícias ruins correm mais que boas, devo concordar, mas também dizer que  há controvérsias, pois a mera cabeleireira, Maria Helena, ficou conhecidíssima,  tanto pelo seu profissionalismo, como também, pela sua pessoa simpática, solidária e caridosa que é .
        Como é de seu costuma, levanta cedo diariamente, para pegar no batente, e quando certa manhã encontrava-se em seu banheiro para fazer sua higiene pessoal, ouviu soar a campainha da porta.
         Saiu às pressas para atender, pensando ser alguma cliente que havia chegado antes do horário marcado, e ao abrir a porta, para sua surpresa, deparou-se com um homem caído na soleira.
         Muito espantada, correu o olhar à sua volta, e pôde constatar não haver ninguém mais por ali.
          Abaixou-se para oferecer auxílio àquele homem, e ao tocar seu rosto com os dedos, percebeu estar frio, feito um cadáver .
          Apavorada, e ao mesmo tempo indignada, correu ao telefone, e discou o número da central de polícia, que por sua sorte, foi o sargento quem a atendeu.
       _ Sargento, já ouviu dizer que até para morrer fica caro?!
         E o sargento pensando ser um trote daqueles costumeiros, resmungou:
       _ Vamos parar com essa brincadeira!
       _ Senhor sargento, não desligue, por favor! Há um defunto na soleira de minha casa, que fica na rua Dr. Amaral, n° 200, no bairro das Paineiras. Penso que os familiares não tinham condições financeiras para enterrá-lo, e resolveram deixá-lo aqui, para que tomasse as devidas providências.
       __ Ah sim! Por gentileza, repita o endereço da senhora, que estaremos indo até o local.
            Maria Helena passou novamente o seu endereço ao sargento, que tomou as medidas necessárias junto ao hospital local.
             Chegando ao endereço, os policiais depararam-se com um tumulto geral, pois havia uma pancada de gente à volta daquele homem, que logo em seguida, foi levado ao hospital.





 Professora Mariângela



PESADELO



 A imaginação do ser humano muitas vezes transcende explicações lógicas, a mente humana é um campo fértil e muitas vezes cheio de “minhonquinhas”.
Foi o que aconteceu com a Flávia, em uma fria manhã de agosto. Como todos os dias, o despertador toca, ela desliga, vira para o lado na esperança de dormir mais cinco minutinhos na cama quentinha, o despertador toca de novo. Com os olhos entreabertos ela olha a hora, percebe que é o momento de levantar e cambaleante vai em direção ao banheiro, lava o rosto para despertar, escova os dentes e começa a se arrumar para mais um dia de trabalho.
Eis que de repente, toca a campainha, a moça estranha, dificilmente a campainha toca, “Campainha? A essa hora? O que será que está acontecendo?”, pensa ela. Sai do banheiro enxugando as mãos e o rosto e vai atender, olha pelo olho mágico e nada vê, volta para o banheiro pensando que devia ser brincadeira de alguém, mas a campainha toca novamente, ela vai olhar e nada vê pelo olho mágico. Resolve então abrir a porta e vê um homem caído na soleira. Pensa “Deve ser um daqueles bêbados que passou a noite toda na esbórnia e agora não consegue chegar em casa e acha que pode tocar a campainha da gente a essa hora da manhã, meu dia já começou bem...”. O que Flávia não sabia era que o melhor, ou pior, ainda estava por vir...
Ela se abaixa, cutuca o homem e nada, nem resposta, nenhum movimento. Ela cutuca de novo e nada e pensa “Meu Deus! Eu mereço isso logo pela manhã?” Ela resolve virar o homem e quando ela toca a sua mão na pele do homem percebe que ele está frio, duro como um cadáver. Ela leva alguns segundo para perceber que o homem na verdade está morto.
Ainda atônita como essa situação, não consegue pensar direito no que fazer, até que resolve ligar para a polícia. Disca 190 e comunicar a polícia o que estava acontecendo e ninguém atende, liga novamente e ninguém atende, o desespero começa tomar conta e a única coisa que resta é gritar.
Flávia começa a gritar e o despertador toca novamente e percebe que tudo não passou de um terrível pesadelo.

sábado, 28 de abril de 2012

Olá visitantes!
Nossa atividade no módulo 3 deste curso, consiste em realizar-mos uma CRÔNICA, onde tivemos que obedecer um enunciado de uma sequência de fatos com um cadáver sendo encontrado. Cada uma das "Cinco Professoras de Rapina" fez a sua crônica. Que todos curtam as mesmas, e façam comentários!



                    Surpresas acontecem todos os dias!


          Abri os olhos naquela manhã como em todos as outras. Consultei o relógio de cabeceira, espreguicei longamente, curtindo os últimos segundos de uma noite bem dormida!
          Levantei, dirigi-me ao banheiro, nem olhei no espelho, pois sabia que estaria amassada, descabelada, pra que estressar logo cedo?
          Rituais diários: escovei os dentes, lavei o rosto e escutei a campainha. Enxuguei meu rosto rapidamente, mas hesitei... a essa hora da manhã? Irei ou não abrir aquela porta?
          Sai bem devagar, caminhei até a sala, não escutei barulho algum e ainda hesitante, destranquei a fechadura, abrindo a porta lentamente... gelei até os ossos. Vi um homem caído na soleira, olhei apressadamente em torno e não havia ninguém mais no corredor. Devagar me abaixei e toquei o homem com os dedos, senti seu corpo frio e rígido, percebi ser um cadáver, o que poderia fazer? Fechei a porta rapidamente, suando frio, com medo, voltei para debaixo das cobertas e fiquei lá, esperando.....
            Triimmmm, o relógio despertou-me daquele horrível pesadelo. Levantei assustada, fui primeiro até a porta, abrindo-a devagarzinho e constatei: pesadelo mesmo, nada por lá!
           Feliz, assoviando, corri ao banheiro e me olhei no espelho, dando uma tremenda gargalhada! Depois dessa surpresa, iniciei o meu dia, como em todos os outros dias!!





Por Profª Sonia - Arte

Uma crônica se caracteriza por relatos de fatos que visam despertar no leitor a curiosidade ou o efeito de humor,  de forma que haja um compartilhamento dos sentimentos vividos pelo narrador.  Há presença de palavras que expressam emoções ou sentimentos.
Espero ter atingido os objetivos nesta crônica que compartilho.

  Marisol Santana Gonsalez Machado


Fugindo da rotina

Aroldo era um homem metódico, gostava da organização, da rotina e das atividades planejadas nos seus devidos horários. Estava aposentado há um  ano e meio e cada dia era  o mesmo ritual: levantar-se às 7 horas da manhã, levar seu cachorro para passear, preparar as refeições pontualmente, ler seu livro ou ver um filme e deitar-se o mais cedo possível.
Esse estilo de vida fazia com que se sentisse seguro, protegido. As vezes um amigo ou outro lhe telefonava  convidando-o para sair e fazer uma programação descontraída, mas ele sempre tinha a mesma desculpa de sempre, de que não se sentia disposto, ou que havia alugado na locadora um filme muito interessante ou outra desculpa esfarrapada qualquer. O fato é que ultimamente seus amigos já  nem insistiam mais. O ultimo foi Julio  que em tom de brincadeira havia dito: _“ Um dia desses, vou te buscar pessoalmente, nem que seja para te levar ao inferno!”.
Naquele domingo, Aroldo em sua cama, pontualmente  às 7h abriu os olhos e olhou no relógio da cabeceira,  era a hora de levantar-se. Foi ao banheiro, escovou os dentes, lavou o rosto e antes de que terminasse de enxugá-lo, ouviu a campainha tocar e se perguntou: - “Quem seria àquela hora?”. Foi até a porta e  ao abri-la  se deparou com um homem caído na soleira de sua porta. Não havia mais ninguém na rua, abaixou-se  e ao tocar o homem percebeu que estava  morto. O homem estava de bruços, com o rosto escondido pelo braço, mas curiosidade era enorme, de forma que virou o corpo até que pudesse ver seu rosto. Aroldo empalideceu, pois seu  espanto foi imenso,  era o seu amigo Julio. Pensou consigo mesmo que Julio havia cumprido sua missão de ajudá-lo a sair do marasmo, ao menos naquele dia. Logo em seguida  foi até a sala e telefonou para a Central de Polícia.